sábado, 30 de janeiro de 2010

Espera, ou Fincador, Dois em Um.

Na foto a esquerda temos uma vara pesca "para a espuminha" de 1,50 m e temos cinco (sim, 5) "esperas", também chamados de "fincadores" ou "secretária" .

Quando participo dos torneios do Clupesal, onde são permitidas duas varas lançadas e qualquer quantidade de varas iscadas na reserva mas a pelo menos cinco metros atrás das varas lançadas, mantenho sempre mais três varas em três "fincadores", iscadas, na reserva.

Procedendo assim, ao capturar uma peça rapidamente lanço uma nova vara que estava previamente iscada, enquanto vou retirar a peça do anzol. Em torneios, qualquer tempo a mais de isca na água é importante.

Mas isso tem um grande inconveniente: São cinco varas, cinco "fincadores", cinco molinetes, mais caixa térmica, bolsa de materiais, umbrella (guarda-sol) , cadeira e mesinha (para Lindinalva) e quando o setor sorteado é longe, sofro como o diabo para carregar isso tudo, menos a cadeira e a mesinha, que Lindinalva leva.

Para minorar o volume a carregar, criei o "fincador" 3 em 1, para as varas que ficam na reserva, clique aqui para ver o post a respeito, e agora criei o "fincador" 2 em 1 para as varas que ficam lançadas. Veja na foto abaixo, a esquerda, como ficou.

Para fazer foi muito fácil, peguei umas das "esperas" que tinha aqui e troquei o tubo de alumínio de 25 mm por um de 32 mm. Para isso apenas troquei a redução que fica na luva, de 40x25 por uma de 40x32. Com essa troca, a "espera" que tem o tubo de alumínio de 25 mm agora cabe por dentro da "espera" que tem o tubo de alumínio de 32 mm, ficando muito mais fácil de transportar. E o peso aumentou só um pouquinho.

Para entender melhor o que foi feito, clique aqui para acessar um tutorial de como fazer "esperas" de alumínio e PVC. A espera que está no tutorial é para varas de pesca com "pés" de diâmetro de até 50 mm, mas se suas varas são mais finas, você pode fazer a "espera" com o diâmetro de 40 mm. É como eu faço hoje, e só compro varas que tenham no máximo 35 mm de diâmetro no "pé da vara".

Se você acha que seu material está pesado, quer saber como pode reduzir alguma coisa, veja o post "Downweigth em Surfcasting - Redução de Peso do Material em Pesca de Praia", clicando aqui.



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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Aspirina X Atividades Esportivas

Acho interessante fazer esse alerta depois do que passei na madrugada do dia 24, dia da primeira etapa do Torneio Individual de 2010 do Clupesal.

O que poderia ser um corte tratado com ponto falso e esparadrapo, decorrente de um acidente com uma janela, tornou-se um fato mais grave com uma hemorragia não controlável devido ao fato de no dia anterior eu ter feito o uso de aspirinas (ácido acetilsalicílico), cerca de quatro comprimidos ao longo de 24 horas.

Os efeitos anticoagulantes da aspirina são conhecidos mas se você fizer uma pesquisa no google, poucos alertam para os riscos de uma hemorragia em casos de cortes. Clique aqui para ler um dos poucos artigos de alerta.

De agora em diante terei uma regra: se vou viajar, pescar ou fazer trilha, nada de aspirinas nos sete dias que antecedem e nem durante os eventos.

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domingo, 24 de janeiro de 2010

Fiquei fora da Primeira Etapa

Fiz umas paradas, amolei (afiei) os anzóis de outras, comprei as iscas, carreguei o carro na noite anterior, mas um acidente hoje as 05:00 horas, com o vidro de uma janela, obrigou-me a procurar um atendimento médico de emergência e deixou-me de fora da Primeira Etapa do Torneio Individual do Clupesal de 2010.

Mas... "I’ll be back".


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Uso de Parafusadeira na Pesca de Praia II

Em 19 de Agosto do ano passado fiz um post sobre a utilização de parafusadeira na pesca de praia, clique aqui para ver.

O post tratava da utilidade da ferramentinha na pesca de praia, uma verdadeira "mão na roda" para enrolar linhas, e inverter linhas no carretel de carretilhas e molinetes.

Naquela época, cinco meses atrás, ela custava entre R$35,00 e R$90,00. Hoje, para minha surpresa, recebi um "jornal de ofertas" da rede Bom Preço (Walmart) em que uma similar, articulada, está custando cerca de R$ 25,00. Uma pechincha. Fica a dica.



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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Robalo em Itariri

Recebemos hoje através do Juca, o relato do amigo Alessandro Gentil sobre sua pescaria em Itariri.

O Alessandro já tinha capturado um ótimo robalo em Sauípe em 2008, veja foto abaixo, e agora pegou mais um em Itariri.
Segue o relato:

"Fui com minha família para Barra do Itariri no dia 16/01, (no sábado) a fim de descansar e pescar um pouco, no sábado fui pescar por volta de 17:30h na praia do Jacaré...estava sozinho e fiquei conversando com um cara que estava com a família veraneando e disse que pela manhã um pessoal tinha pego uma grande arraia....aí fiquei empolgado e permaneci até por volta das 17:00h quando começou a chover e trovejar, pegando apenas 1 barbudinho e 2 betaras.

No dia seguinte retornei por volta das 09:00h, mas também peguei pouca coisa....uns barbudinhos e bagres.

Na segunda feira resolvi pescar na barra em frente a barraca dos salva-vidas. Cheguei por volta de 04:20h para pegar a cheia...e já tinham 3 pessoas pescando. O movimento estava bom e estava entrando bons bagres para o pessoal que estava lá...aí sim neste local a pescaria foi boa!

Começou entrando uns bagres e eu estava apenas com 2 varas de 3 metros, iguais, Leminsk Road 300 uma com BG 20-Daiwa e outra com um Argus Java XT 3000, ambos molinetes pequenos com linha 0,30 Araty Ocean amarela (excelente) chicote com 3 anzóis no início com o akita n.9 e depois uns médios cara torta e alguns com aço.

Então a partir de um determinado instante por volta das 6:00h as varas não paravam de bater, mas os anzóis pequenos não fisgavam e aí resolvi mudar para médios...aí sim....mesmo assim começou um festival de linha cortada e a linha 0,30 tinha horas que não ia resistir ao esforço. E depois de perder uns 4 peixes começou a entrar uns bagres até a hora em que a varinha de 3m dobrou...que briga bonita....um belo robalo com mais de 1 kg....com direito a pulo e tudo....não acreditei! Adorei, se soubesse não tinha ido para a praia do Jacaré....todos esses dias tinha ficado por ali na barra.!!!!!

Um Abraço...Alessandro Gentil."

E a seguir, a foto do "bicho":

Fiquei curioso sobre a vara que o Alessandro citou. Perguntei a ele e recebi a seguinte resposta:

"...seguem dados da vara (tenho duas dessas) Lewinsky Rod 300, Nr: 124 300 Sec: 2 Lenth: 3,0m Actin: 60-80g - graphite (acho que é RYOBI). Excelente vara, comprei juntamente com mais duas Ryobi graphite Streak Surf casting KS 925 lenth 12" (3,65m) medium heavy action casting weight 2-6 oz(56-168g) line 16 a 30lb (8-15kg) .

Todas essas eu comprei em 2007 no Pituba Park Center de um japonês ou Chinês (não sei!) que estava se desfazendo de um material de pesca...(ele tinha uma loja lá)....Foi o pessoal do Clupesal que me indicou. Essa Ryobi é melhor porem um pouco mais dura no trato...serve mais para peixes acima de 1Kg."

Lembro-me da Loja. Era a loja de um coreano muito simpático que vendia produtos para aventuras. Levei um tempo sem ir lá e quando fui, a loja não existia mais e o vigilante do shoping informou-me que o dono tinha falecido. Se era ele, faleceu bem jovem. Uma pena.


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Premiação do Clupesal - Torneio de Duplas 2009

Aconteceu no domingo a premiação do VI Torneio de Duplas do Clupesal, no Déa Restaurante no Bairro da Pituba.

Foi uma ótima oportunidade de rever os amigos, embora imprevistos tenham impedido a participação do Juca, do Erwin e do André Farias com as respectivas famílias.

Foram entregues os certificados de manutenção dos recordes e dos recordes estabelecidos e quebrados. Na próxima premiação não se terá mais os certificados de manutenção dos recordes.

Eu e o Célio, que fazemos a equipe Sons of the Beach (Filhos da Praia) estabelecemos um novo recorde para a sardinha de dentes (Chirocentrodon bleekerianus) de 80 gramas.

Eis as outras fotos:Os resultados podem ser vistos na página do CLUPESAL.

As fotos foram do José Carlos Valle, o Totó. Ele e Vera, sua esposa, não apareceram nas fotos. Uma pena.

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Pescaria em Santo Antônio

O sábado amanheceu um dia muito bonito. Durante a semana "costuramos" com o Roberto Martins e o Aloysio Novaes uma pescaria na praia de Santo Antonio e as 05:00 horas passaram aqui em casa o Roberto e seu filho Rafael.

Como não sabíamos a condição da estrada de Santo Antônio, que é um areal pavimentado pelos moradores com cascas de cocos secos, levamos cordas, anilhas e um tirfor para o caso de atolamentos. Rumamos para a Linha Verde e a altura do Aeroporto encontramos o Aloysio, o Vicente, Seu Bello e o Júnior, uma simpática família de grandes pescadores que se completa com a Mirian e a Cristiana, que não foram. Seguimos juntos pela Estrada do Coco.

A foto panorâmica do logotipo do blog é da Praia de Santo Antônio.

Embora a estrada estivesse ruim, passamos sem maiores dificuldades tendo o Ford Fiesta, conduzido pelo Aloysio e o Ford Ka, conduzido pelo Júnior, vencido os 3,5 quilômetros de areia sem problemas.

Iniciamos a pescaria e....só o Aloysio pegava peixes. No quilômetro de praia que tínhamos à nossa disposição, apenas nos 20 metros ocupados pelas três varas do Aloysio estavam os peixes. O primo e o irmão, Júnior e Vicente, pescando ao lado do Aloysio pegavam peixes na proporção de 1/10 (dez do Aloysio). Tentei perto, longe, mudei os anzóis, apelei para o akita 9, circle 8, pernadas em cima, pernadas embaixo, pernadas curtas, pernadas longas, pititinga, camarão, grauçá (maria farinha) e nada.

Embora o maior peixe do dia tenha sido capturado pelo Rafael, um baiacu arara de 1,700 kg, os 33 peixes do Aloysio somaram 3,500 kg. Capturei uma carapeba, uma ubarana (peixe de sogra) e um bagre.
Por volta das 11:00 horas o tempo fechou, começou a trovejar e chover. Nos afastamos das 17 varas, verdadeiros para-raios, e ficamos monitorando a distancia dos raios pelo intervalo de tempo entre o clarão e estrondo, quando chegou há 5 segundos, cerca de 1700 metros, tomamos a decisão de ir embora e aguardamos uma "janela" de sol, sem raios e trovões, e retiramos as varas.
Tempo fechado.

Janela de sol

Seu Bello e a família foram embora, tranquilos, pois a chuva adensa a areia e a estrada fica muito melhor. Ficamos eu, Roberto e Rafael e almoçamos em uma barraca de praia. no local Comemos além do filé do Baiacu, que eu tratei, um peixe frito muito bem preparado pela cozinheira da barraca. O filé de baiacu, fresquinho, com salada e farofa ficou ótimo.

Embora os peixes que pescamos tenham sido poucos, o dia foi excelente graças à companhia dos amigos. Agora é aturar (mais) gozações do Aloysio.

As fotos são do Rafael, exceto a dele com o baiacu, que é minha.


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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Líder Cônico ou Arranque Progressivo

Quando se pesca com molinetes abastecidos com linhas de diâmetros inferiores a 0,35 mm faz-se necessário o uso do líder, leader ou arranque, cuja função principal é permitir que a linha resista ao "tranco" do arremesso.

O uso do leader também é recomendado no caso de uso de linhas de multifilamento, em locais com pedras, pois a linha de multifilamento e linhas mono finas resistem muito pouco ao atrito com pedras.

Normalmente são usados para arranques linhas com diâmetros entre 0,40 e 0,60 mm e nesse caso se a linha principal for de diâmetro 0,20 fica um "degrau" muito grande entre uma linha e outro e costuma-se "soldar" no arranque linhas de diâmetros intermediários, procedimento muito utilizado por pescadores do sudeste para evitar o "degrau".

Caso não se queira utilizar o processo de soldagem de linhas de diversos diâmetros, a saída é utilizar o arranque progressivo disponível no mercado, como o foto acima a esquerda. Ele começa com o,18 mm e vai "engrossando" até chegar ao diâmetro de 0,57 mm. No carretel vem 5 arranques, cada um com quinze metros de comprimento. Custa cerca de R$ 30,00.

Como pesco com linhas de 0,30 e 025, eu reduzo o comprimento original do arranque progressivo para cerca de 11 metros, descartando o pedaço com diâmetro abaixo dos 0,25mm. Para unir o arranque progressivo e a linha principal, ou para unir quaisquer linhas de mesmo diâmetro, utilizo o nó abaixo recomendado no ótimo site português PESCA EM PORTUGAL, clique aqui para acessar.
Photobucket
Embora o processo de soldagem evite o nó que sempre atrapalha o arremesso, todos o s processos de soldagem que fiz com linhas Dayama MAX 0,26 e 0,29 não resistiram o suficiente para erguer um balde com 5 litros de água.



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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Tentei pescar, mas...

Nesse domingo fui ao Buraco do Padre.

Acordei bem cedo, peguei a vara Tacom de 4,20 com Low Rider, armei ela com um Daiwa Emcast 5000, com linha multifilamento Pelagic 0,15 mm, com um leader cônico de monofilamento 0,30x0,60, uma chumbada de 125g e uma parada com anzóis offset 2. Levei também uma vara Coral e mais uma carretilha ABU 6601.

Logo quando cheguei, vi que tinha me ferrado: apesar do sol, vento e maré perfeitos, a areia estava cheia de sargaços deixado pela maré alta. Lancei a vara com a carretilha e 5 minutos depois tive que recolher com muito esforço e cuidado para não quebrar a linha. Veja o resultado abaixo.
Sem jeito a dar, recolhi a vara coma carretilha e fiz diversos arremessos "em seco" com a vara Tacom de 4,20 com Low Rider. Com a chumbada de 125 gramas, molinete e multifilamento o conjunto ficou excelente pois fiz vários lançamentos com mais de 110 metros, todos para a areia. A troca de passadores foi um sucesso total.

Quanto ao meu incontrolável desejo de pescar, só no próximo sábado, quando deverei ir para alguma praia do litoral norte onde não tenha sargaços.

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Píer da CETREL (Emissário)

No sábado fui almoçar com Lindinalva lá em Diogo, no restaurante Sombra da Mangueira. Queríamos almoçar em um local diferente.

No caminho, passamos no Píer da CETREL, chamado também de "Emissário da CETREL", para uma visita ao amigo Álvaro, já que há algum tempo não o víamos. Eu tinha conversado com ele durante a semana e sabia que ele estaria pescando lá. E estava. Com o seu parceiro mirim de pesca.
Segundo o Álvaro aquele era um dia de pouco movimento no píer, inclusive de peixes, pois até àquela hora não tinham aparecido ainda.

Álvaro falou-nos nas particularidades da pesca no local, onde normalmente ficam uma grande quantidade de varas e pescadores, e as diversas formas de pesca exigidas pelas peculiaridades do local, praticamente uma para cada tipo de peixe.

Como a concentração de pescadores é grande, explica o Álvaro, existe um protocolo a ser seguido para que as linhas não embaracem durante o recolhimento. Cada vez que há um pescador novo, os mais antigos procuram orientá-lo com cuidado para não melindrá-lo, mais para que, principalmente, não provoque uma zona no local, embaraçando tudo.

Os frequentadores mais assíduos se relacionam muito bem e tivemos oportunidade de conversar com alguns deles, bem simpáticos.

Quando perguntei como faziam para elevar um peixe grande em toda a altura do píer, o Álvaro explicou que sempre têm alguns jererés no local, um deles com mais de 1,00 m. Encontrei esse filminho no Youtube mostrando o que Álvaro falou.


No local há uma grande estrutura com diversas barracas que vendem comidas e bebidas e tem também o rio onde se pode tomar banho. Lembro-me que na década de 70, antes da construção do píer, eu acampava nesse local.

Despedimos-nos de todos e fiquei de experimentar uma pescaria no local com o Álvaro. Tiramos algumas fotos que estão abaixo.

Para saber mais sobre o sistema de efluentes do Pólo Petroquímico de Camacarí, do qual o emissário faz parte, clique aqui para ir para a página da CETREL.

Assista no "vôo" a seguir como chegar lá, a partir do posto da Polícia Rodoviária Estadual que fica após a fábrica da Brastâneo, digo Tibrás, digo Milennium, digo Lyondel (são tantos nomes que essa fábrica já teve desde que foi citada no livro Tieta do Agreste, de Jorge Amado, que nem sei qual o nome atual. Qual será o motivo?).


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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tacom Surf Leader 4,20 com Low Rider - O Teste

Na noite de sábado, madrugada do domingo choveu muito aqui em Stella Maris. No dia anterior tinha cancelado com o Célio e os amigos mineiros uma pescaria marcada.

Acordei cedo, 5:00 horas, e ainda chovia. Ao olhar os e-mails vi um do Tiago das 05:00 convidando-me para pescar. O tempo ainda estava nublado e inseguro para eu chamar o Célio e mandei uma mensagem aos mineiros via celular do irmão mas não tive resposta, certamente devido ao horário.

As o5:40 o Tiago chegou aqui em casa e fomos para Itacimirim. Ao chegar no acesso a Itacimirim, chovia e o tempo estava fechado e como lá não é bom na maré vazante fomos para Sauípe. Ao chegar lá o tempo estava melhorando e indicava bom tempo.
Na praia já tinha cerca de 12 varas, cinco delas de Seu Vilas, pescador habitual do local, e as outras de mais três pescadores.

Armei logo a vara Tacom recém modificada com uma carretilha Abu 6601 C4, com linha mono de o,30 e fiz o primeiro lançamento com uma chumbada de 115 gramas. O arremesso foi bom, cerca de 90 metros, mas senti que o peso estava pouco. Fui pegar uma chumbada de 125 gramas e descobri que não tenho mais nenhuma chumbada desse peso. Estava com mais duas chumbadas de 115, duas de 110, uma míssil e outra triangular e mais duas de 110 esférica. A chumbada seguinte era de 160 gramas. Tentei com ela mas senti que é pesada demais para a vara, apesar do casting (peso possível de lançamento) indicado na vara ser de até 300 gramas.

Embora tenha concluído que a vara ficou boa, que o espaçamento dos passadores está correto, certamente não tive um lançamento sequer que chegasse aos 100 metros. Vou fabricar mais chumbadas de 125 gramas e refazer o teste.

Quanto a pescaria, essa foi um sucesso. Pegamos cerca de sete quilos de peixes e os maiores foram bagres. Soltei diversas peças pequenas, só levei para mim os barbudos (paratis) e as pernas-de- moça (betaras) que pesquei e ainda assim foram 19 peixes que pesaram quase três quilos. Tivemos que aliviar o peso da caixa térmica, jogando fora água e gelo, para o Tiago subir a rampa de volta. Tiago levou 22 peixes.

Pescamos todo o tempo com pititinga média congelada, eu usei uma vara com anzóis offset gamakatsu número 2 e outra com um maruseigo ring eye 12, também da gamakatsu, já que só dava peixes na faixa das 200 gramas.

Já próximo a hora da saída, a vara que estava com os anzóis maruseigo recebeu uma forte batida, vergou bastante e voltou rápido, como que a linha tivesse partido. Ao puxar constatei o motivo: mesmo com a carretilha regulada para pouco peso, o anzol abriu. Ajudado pelo fato de estar usando linha multifilamento, que tem a elasticidade próxima do zero, sem amortecimento. Uma pena, pois teria sido o peixe do dia. Usar anzóis pequenos, embora aumentem a chance de capturas, nos sujeitam a casos como esse.
As 14:10 fomos embora e pegamos um engarrafamento de quase duas horas, desde a Praia do forte.

E a foto de Tiago já em sua casa, com os peixes que levou.

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Tacom Surf Leader 4,20 - Colocação de Passadores Low Rider

Hoje o dia amanheceu chovendo aqui no Principado de Stella Maris. Teve até trovoada. Como acordei cedo e ainda não desisti de ir pescar hoje a tarde, cuidei de terminar o trabalho na Vara Tacom Surf Leader de 4,20m.

Iniciei os trabalhos nela no dia 28/12 quando recebi a compra realizada na Boa Isca, e de lá para cá tenho feito todos os dias um pouquinho do serviço. Hoje finalmente conclui.

Comprei um jogo de passadores Low Rider Onix (Genérico), com um passador de número 10 adicional, já que pretendo usar a vara também com carretilhas, o que exige um espaçamento menor entre os passadores. Comprei também um Butt Cap para colocar na vara Coral, já que o original, de borracha, estragou-se. Comprei também um carretel com cinco unidades de arranque cônico com 15 metros. Em um próximo post tratarei exclusivamente dele.

Não está mais vindo com o jogo de passadores a ponteira Low Rider. Verifiquei no site da Boa Isca, pois podia ser engano, e realmente não consta mais a ponteira. Nos dois jogos que comprei anteriormente as ponteiras vieram e tenho elas guardadas pois por terem o encaixe de pequeno diâmetro não consegui usá-los nas Varas Killer e Coral nas quais já coloquei o Low Rider.
Para minha surpresa, as ponteiras Low Rider que tenho aqui cabem direitinho na Tacom e fiz a colocação com resina, dando acabamento com um termoretrátil.Os passadores ficaram assim distribuídos:
  • 0 cm = ponteira 8x3.1
  • 9,0 cm = passador 8
  • 21,3 cm = passador 8
  • 34,3 cm = passador 10
  • 50,0 cm = passador 10 (adicional)
  • 69,5 cm = passador 12
  • 123,0 cm = passador 16
  • o passador 20, o maior, ficou a 120,0 cm do fixador superior do molinete
Limei com uma grosa também o EVA do pé da vara, reduzindo-o para 3,5cm de diâmetro para que caiba em meus fincadores (secretária) de 40 mm.

Hoje, se o tempo melhorar, irei testar a vara com molinete e carretilha, lá em Itacimirim. Se você tem interesse em saber detalhes da colocação, clique aqui para ir aos posts específicos.

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