Fomos na segunda feira de carnaval a Massarandupió, não só para pescar, mas também com firme intenção de um "churras" à beira do Rio. Na noite do domingo emiti um QTC Geral pelo celular informando do propósito e responderam o André, Bruno, Adelson e Marcelo. Marcelo e Edna não puderam ir.
O Adelson e o André saíram de Salvador às 04h00 e nós, eu, Lindinalva, Ana Luiza e Bruno às 07h00. Seguimos a sinalização direitinho para não irmos para o lado naturista, já que
naturismo com anzóis não se combinam. Este lado da praia de Massarandupió, o lado Sul, é certificada para a prática do naturismo. Se você não é adepto do naturismo, siga à esquerda nesta placa.
As 08:15 chegamos em Massarandupió e nos assustamos com a quantidade de barracas dos "fugitivos do carnaval", já que o local em dias normais é frequentado por pouca gente.
Paramos a viatura à margem do rio, já reservando o local para o churrasco, e fomos andando para a praia. Já encontramos o André e o Adelson pescando. Fui cumprimentar o Adelso e vi que o seu balde já estava pela metade de peixes, com alguns barbudos do tamanho de robalinhos.
Fui montar o material e vi ao longe que o André estava brigando com um peixe. Peguei a câmera e fui lá. Tai o que era.
Montei a primeira vara, lancei, montei a segunda, fiz o lance e fui conversar com o Adelson. Notamos eu e ele que houve uma leve batida, mas como em seguida ficou imóvel e parecia estar fixada na areia, voltei a conversar com ele. Mais tarde ao recolher para trocar a isca, a surpresa: senti o peso ao recolher e o peixe vinha se fixando ao chão, forçava mais um pouco e vinha mais um pouco, denunciando uma arraia. E foi mesmo:
Passado algum tempo, estávamos conversando os quatro, quando uma das minhas varas deu uma bela "batida", corri e apertei um pouco o freio pois a linha saia fácil. Comecei a recolher enquanto o peixe corria paralelo à praia em direção ao sul, como se fosse um xáreu, e fui acompanhando para não "dar mole" com uma multi de mais de ano e com anzol maruseigo 12. Poucos minutos depois coloquei na espuminha e o Adelson chegou com o bicheiro e cravou. A surpresa: outra arraia, do dobro do tamanho da primeira.
O tempo "fechou" e chegou até ter um chuvisco, que nâo nos assustou. Enquanto isso, o Bruno que até então só pegava garapaus, correu pois sua vara tinha dado uma bela batida. E foi um viola...
...cuidadosamente solto.
Peguei também diversos bagres, todos soltos, e ao final peguei esse dublê com um roncador de bom tamanho.
Encerramos a pescaria às 11h30 pois o André estava cansadíssimo. Ao retornar ao carro, a surpresa:
Nunca tinha visto tantos carros por lá. Se na chegada não tivéssemos parado o carro já "reservando" a beira do rio, não teríamos onde armar a churrasqueira. Foi um ótimo dia em ótima companhia. Seguem as fotos.
Na foto abaixo, um dos barbudos sendo preparado para assar.
O cuidado dos churrasqueiros,
E o André, só no guaraná, liberando o Adelson para "todas"..
O camarão que não foi usado foi parar na churrasqueira, por idéia do André. Ficou ótimo, segundo ele.
As fotos são de Lindinalva e Ana Luiza.