domingo, 17 de janeiro de 2010

Pescaria em Santo Antônio

O sábado amanheceu um dia muito bonito. Durante a semana "costuramos" com o Roberto Martins e o Aloysio Novaes uma pescaria na praia de Santo Antonio e as 05:00 horas passaram aqui em casa o Roberto e seu filho Rafael.

Como não sabíamos a condição da estrada de Santo Antônio, que é um areal pavimentado pelos moradores com cascas de cocos secos, levamos cordas, anilhas e um tirfor para o caso de atolamentos. Rumamos para a Linha Verde e a altura do Aeroporto encontramos o Aloysio, o Vicente, Seu Bello e o Júnior, uma simpática família de grandes pescadores que se completa com a Mirian e a Cristiana, que não foram. Seguimos juntos pela Estrada do Coco.

A foto panorâmica do logotipo do blog é da Praia de Santo Antônio.

Embora a estrada estivesse ruim, passamos sem maiores dificuldades tendo o Ford Fiesta, conduzido pelo Aloysio e o Ford Ka, conduzido pelo Júnior, vencido os 3,5 quilômetros de areia sem problemas.

Iniciamos a pescaria e....só o Aloysio pegava peixes. No quilômetro de praia que tínhamos à nossa disposição, apenas nos 20 metros ocupados pelas três varas do Aloysio estavam os peixes. O primo e o irmão, Júnior e Vicente, pescando ao lado do Aloysio pegavam peixes na proporção de 1/10 (dez do Aloysio). Tentei perto, longe, mudei os anzóis, apelei para o akita 9, circle 8, pernadas em cima, pernadas embaixo, pernadas curtas, pernadas longas, pititinga, camarão, grauçá (maria farinha) e nada.

Embora o maior peixe do dia tenha sido capturado pelo Rafael, um baiacu arara de 1,700 kg, os 33 peixes do Aloysio somaram 3,500 kg. Capturei uma carapeba, uma ubarana (peixe de sogra) e um bagre.
Por volta das 11:00 horas o tempo fechou, começou a trovejar e chover. Nos afastamos das 17 varas, verdadeiros para-raios, e ficamos monitorando a distancia dos raios pelo intervalo de tempo entre o clarão e estrondo, quando chegou há 5 segundos, cerca de 1700 metros, tomamos a decisão de ir embora e aguardamos uma "janela" de sol, sem raios e trovões, e retiramos as varas.
Tempo fechado.

Janela de sol

Seu Bello e a família foram embora, tranquilos, pois a chuva adensa a areia e a estrada fica muito melhor. Ficamos eu, Roberto e Rafael e almoçamos em uma barraca de praia. no local Comemos além do filé do Baiacu, que eu tratei, um peixe frito muito bem preparado pela cozinheira da barraca. O filé de baiacu, fresquinho, com salada e farofa ficou ótimo.

Embora os peixes que pescamos tenham sido poucos, o dia foi excelente graças à companhia dos amigos. Agora é aturar (mais) gozações do Aloysio.

As fotos são do Rafael, exceto a dele com o baiacu, que é minha.


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