Como supus em maio desse ano, a Hobie anunciou que lançará em 2020 a versão de 12 pés do caiaque Passport, o seu segundo caiaque termoformado.
Quando a Hobie lançou o Passaport 10.5, um caiaque semelhante ao Pelican "HyDryve", com o mesmo método construtivo do casco, achei que havia uma associação ou até que a Hobie comprou a Pelican, que é uma empresa estadunidense/canadense, e como outros colegas também acharam. A Hobie negou tal associação, ou compra, em seu fórum.
Agora, com o lançamento do Passport 12 imagino que a Hobie tente compensar o espaço de mercado perdido com a brusca mudança do Outback 2018 para o Outback 2019, quando acabou com a versatilidade consagrada do Outback 2018 e lançou o modelo 2019 como uma versão para águas abrigadas e tranquilas, focada no uso de múltiplos acessórios (que o pescador de mar praticamente não usa). O caiaque ficou mais para um versão reduzida do seu PA12, que para uma versão ampliada do Outback 2018.
Para diminuir a flutuação excessiva da popa, fator que provoca "dança de rumba" no Compass e também mergulho e inundação da proa no Outback 2019, eles não só aumentaram o tamanho do cockpit do novo Passport 12, colocando o pescador mais para trás no caiaque para proporcionar uma flutuação mais uniforme ao longo do casco, como também retiraram o compartimento (a tampa) do castelo de proa, embora tenham deixado um rebaixo para a instalação da escotilha basculante da Hobie.
Pode ser que os "viúvos" do querido e consagrado "OBK" voltem a ter disponível da marca Hobie um caiaque versátil para uso em rios e mar, ainda que meio "pé de boi", já que com praticamente os mesmos tamanho* e largura da versão descontinuada, tem um MD, um banco, um remo e um leme bem inferiores. Mas um preço também :-) .
Como vantagens, além de um peso ligeiramente inferior aos OBKs até 2018, ele tem agora uma quilha pronunciada, incrementando o tracking**, e um embutimento da parte inferior da espinha do MD, em minha percepção, quase desnecessária, já que usa oMD GT, *(correção, não é o GT é o Classic, uma versão anterior ao GT, sem rolamentos nota em 07/02/2020) muito mais robusto e sem a fragilidade do MD 180 nesse ponto, mas que pode vir a calhar se o dono migrar para o MD 180.
A característica "pé de boi", ou "baixo custo", pode ser muito interessante para os que saem no mar em zona de arrebentação pois em caso de danos ou perdas são mais baratos para conserto e reposição, além de ser o MD GT o melhor e mais resistente MD da Hobie.
Mas para a saída em zona de arrebentação, creio que a quilha pronunciada ajudará, mas o leme, que tem que ser ajustado manualmente, pode complicar. Melhor se fosse o mesmo (ótimo) leme dos atuais Hobie Revolutions, que não puderam ser usados devido a limitação do método de termoformagem, que não permite a colocação sem a criação de uma peça adicional, tal qual foi feito para o encaixe do MD no Passport, quando usaram o "cassete" dos seus caiaques infláveis. Por que não fizeram o mesmo com o leme? Custo, certamente.
Estou ansioso e curioso pelos testes do Passport 12, como uma esperança de disponibilidade de um caiaque da Hobie para o fim da vida útil de meu OBK 2016.
A Hobie ainda não revelou seu preço sugerido de mercado, e esse lançamento bem antecipado, ao fim das férias nos USA, nos dá uma pista de que há preocupação com o mercado. É como se avisassem: "não gaste seu bônus de fim de ano, não comprem outro caiaque, eu vou lançar um" mas como não há grande diferença de preço entre seus caiaques similares de diferentes medidas e estando Passaport 10.5 custando cerca de 1,250.00 USD, estimo que fique por volta dos 1,500.00 USD. Hoje, 29/08/2019 com o dólar custando 4,13, ficaria, ficaria em torno de R$ 6.195,00.
Vamos esperar, pois diferentemente dos demais caiaques da Hobie, os novos lançamentos não teem proporcionado bons reviews por caiaqueiros independentes e sim verdadeiras matérias passionais e de propaganda por fãs e associados da Hobie.
* o site da Hobie informa que terá 3,6m, ou seja, 6cm a menos que o anunciado "12 pés".
**Tracking é a capacidade de um caiaque permanecer no rumo, sem "rebolar", enquanto está sendo remado e de permanecer no rumo quando se pára de remar. A existência de uma quilha é sinal que o caiaque possui bom tracking, o que é fundamental se seu tipo de pesca precisa de deslocamentos, posicionamentos e arremessos de precisão, como nas pescas do robalo e do tucunaré.
Para diminuir a flutuação excessiva da popa, fator que provoca "dança de rumba" no Compass e também mergulho e inundação da proa no Outback 2019, eles não só aumentaram o tamanho do cockpit do novo Passport 12, colocando o pescador mais para trás no caiaque para proporcionar uma flutuação mais uniforme ao longo do casco, como também retiraram o compartimento (a tampa) do castelo de proa, embora tenham deixado um rebaixo para a instalação da escotilha basculante da Hobie.
Pode ser que os "viúvos" do querido e consagrado "OBK" voltem a ter disponível da marca Hobie um caiaque versátil para uso em rios e mar, ainda que meio "pé de boi", já que com praticamente os mesmos tamanho* e largura da versão descontinuada, tem um MD, um banco, um remo e um leme bem inferiores. Mas um preço também :-) .
Como vantagens, além de um peso ligeiramente inferior aos OBKs até 2018, ele tem agora uma quilha pronunciada, incrementando o tracking**, e um embutimento da parte inferior da espinha do MD, em minha percepção, quase desnecessária, já que usa o
A característica "pé de boi", ou "baixo custo", pode ser muito interessante para os que saem no mar em zona de arrebentação pois em caso de danos ou perdas são mais baratos para conserto e reposição, além de ser o MD GT o melhor e mais resistente MD da Hobie.
Mas para a saída em zona de arrebentação, creio que a quilha pronunciada ajudará, mas o leme, que tem que ser ajustado manualmente, pode complicar. Melhor se fosse o mesmo (ótimo) leme dos atuais Hobie Revolutions, que não puderam ser usados devido a limitação do método de termoformagem, que não permite a colocação sem a criação de uma peça adicional, tal qual foi feito para o encaixe do MD no Passport, quando usaram o "cassete" dos seus caiaques infláveis. Por que não fizeram o mesmo com o leme? Custo, certamente.
Estou ansioso e curioso pelos testes do Passport 12, como uma esperança de disponibilidade de um caiaque da Hobie para o fim da vida útil de meu OBK 2016.
A Hobie ainda não revelou seu preço sugerido de mercado, e esse lançamento bem antecipado, ao fim das férias nos USA, nos dá uma pista de que há preocupação com o mercado. É como se avisassem: "não gaste seu bônus de fim de ano, não comprem outro caiaque, eu vou lançar um" mas como não há grande diferença de preço entre seus caiaques similares de diferentes medidas e estando Passaport 10.5 custando cerca de 1,250.00 USD, estimo que fique por volta dos 1,500.00 USD. Hoje, 29/08/2019 com o dólar custando 4,13, ficaria, ficaria em torno de R$ 6.195,00.
Vamos esperar, pois diferentemente dos demais caiaques da Hobie, os novos lançamentos não teem proporcionado bons reviews por caiaqueiros independentes e sim verdadeiras matérias passionais e de propaganda por fãs e associados da Hobie.
* o site da Hobie informa que terá 3,6m, ou seja, 6cm a menos que o anunciado "12 pés".
**Tracking é a capacidade de um caiaque permanecer no rumo, sem "rebolar", enquanto está sendo remado e de permanecer no rumo quando se pára de remar. A existência de uma quilha é sinal que o caiaque possui bom tracking, o que é fundamental se seu tipo de pesca precisa de deslocamentos, posicionamentos e arremessos de precisão, como nas pescas do robalo e do tucunaré.
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