segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Pescaria no Flamengo

Hoje o dia amanheceu sem uma nuvem e com um fraco vento de nordeste, perfeito para pescaria.

Não tive dúvidas arrumei a tralha e levei minha mais recente preparação: uma cartilha sem devanador. Em um próximo post contarei como foi, mas para o caso de não saber o que é devanador, veja na foto abaixo.
Como demorei mais de uma hora arrumando a tralha, pois nos três últimos dias estava com uma virose braba e não tive ânimo para nada, inclusive medicado com antibiótico, não me dei conta que o tempo foi mudando.

Quando cheguei ao Flamengo o tempo já estava nublado. Levei como isca uma pititinga congelada, comprada no início do mês de agosto.

O Flamengo para mim agora é um local sagrado, e durante todo o tempo pensei no Paiceiro Célio.
Lancei as varas e no segundo arremesso veio a boa surpresa do dia: um vermelho de 35 cm.
Pouco depois, esse belo Galo.
Logo em seguida, peguei mais uma betara (perna de moça) de bom tamanho e nesse instante o Antonio Carlos que tinha chegado mas estava ao lado do carro, sem decidir se pescava, ou não, por causa do mau tempo que se aproximava, animou-se com os peixes que peguei e pegou o seu material e veio para a praia.
O Antônio Carlos também pesca com carretilhas, da marca Pen. Possui seis carretilhas iguais e todas funcionam, herança que recebeu do pai.

Mas a melhor notícia do dia foi a chegada do Júnior (Juca) e o Iuri. Já tinha um bom tempo que não encontrava o Júnior e foi um grande prazer. Melhor ainda foi saber dele que ele participará da próxima etapa do Torneio de Duplas do Clupesal, tornando mais competitiva ainda a etapa. O Júnior tem no Orkut a comunidade Pesca de Praia com mais de 1830 membros, clique aqui para acessar.

Eles ficaram pescando mais ao Norte, mas acabaram saindo mais cedo devido ao mau tempo. Logo em seguida o Antônio Carlos também saiu.

Ainda resisti mais um pouco e peguei mais dois peixinhos, uma chumbrega e uma aratubaia, no enorme anzol Mustad 34007 nº 1, mas soltei os dois.

Quando já tinha tirado as varas e tratado os peixes, veio voltando o Isaac, com o ótimo resultado de sua pescaria: seis belos budiões. Veja na foto abaixo.
O Isaac tinha passado mais cedo e foi ele quem me fotografou com o vermelho. É a maior prova de que com o anzol certo, a isca certa e o local certo, os demais itens são detalhes.

O Isaac pescou com um anzol maruseigo 12, isca de grauçá (maria farinha), varinha de bambú e postou-se (perigosamente) em cima das pedras, duzentos metros ao sul de onde estávamos.

Durante a pescaria, notei que como a quantidade de sargaços estava considerável, minha linha era sempre levada, mas a do Antonio Carlos, não. Para me deixar ainda mais curioso, enquanto eu pescava com linha 0,27mm ele usava lina 0,60 mm (sim, eu conferi). Perguntei-lhe o que estava usando como chumbada e ele mostrou-me sua chumbada, de fabricação própria.
É claro que o fato dele não estar usando líder devido a sua linha grossa já que o sargaço amontoa no nó entre a linha principal e o líder, ajudava, mas sem dúvida o mérito é também de sua engenhosidade com a chumbada e vou preparar uma igual para testar.
As fotos são minhas.




2 comentários:

  1. Grande Milton,
    Como sempre, mais uma ótimo post.
    Apesar de não ter pego peixes, a pescaria valeu muito a pena após vários meses sem praia e reencontrá-lo foi uma excelente surpresa.

    Abraço,

    Juca

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  2. Pois é Júnior, devido a qualidade dos pescadores que não pegaram peixes nesse dia, tenho certeza que fui "ajudado" por quem pescará ali para sempre.

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