quinta-feira, 21 de abril de 2011

Encastoar (Empatar) Anzóis Pequenos


Isso sempre foi um "drama" para mim.

Quando os torneios são em dupla, não me preocupo, pois o parceiro Marcelo faz isso com maestria. Mas agora, com o Marcelo afastado e com os desempenhos pífios que venho tendo no últimos torneios resolvi que tenho que encarar.
Os anos passados na Escola Parque, aqui em Salvador, deram-me a habilidade de um artesão, já que a escola encravada entre os bairros mais pobres da Salvador das décadas de 1950/60, preparava (prepara) os alunos para serem artesões (sapateiros, carpinteiros, funileiros, oleiros, alfaiates etc) em seus bairros. Eu mesmo sou sapateiro, marceneiro e encadernador, desde os 10 anos de idade, e julgo que possuo uma boa habilidade manual. Mas lidar com esses minúsculos anzóis excede em muito a minha capacidade.


Mas como tenho que encher meus dias de convalescente, aproveitei para tentar aprender.

Fiz uma busca e encontrei aqui no gabinete um dispositivo para encastoar anzóis que eu tinha comprado há algum tempo. É o dispositivo preto, que está acima dos envelopes de anzóis Akita, na foto acima.

Achei também seu manual, mas ele parece uma piada de mau gosto que um manual. Veja a reprodução ao lado e imagine que além de tudo é em em papel tipo seda, bem fininho. Talvez para quem leia mandarin ele seja bem explicativo.

Não entendendo "lufas" de como usá-lo, recorri ao Google e tive uma grata surpresa: Encontrei diversos vídeos sobre como usar o dispositivo e selecionei os dois que reproduzo abaixo.




Note que no vídeo de baixo o anzol é menor e a técnica um pouco diferente.

Parabéns aos seus autores por compartilharem abertamente sua criação que me permitiram aprender a encastoar até anzol Akita 1, facilmente.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fora de Combate

Quem dera que a frase da camiseta ao lado, vendida na loja virtual www.zazzle.com, fosse verdadeira.

Na sexta feira passada iniciei com alguns espirrros, de sábado até segunda-feira a noite variei entre um estado febril a sub-febril.

Encarei 8 horas na emergência do Hospital São Rafael e sai sem um diagnóstico e com um tratamento a base de antibióticos, que se não surtir efeito, devo retornar ao hospital.

Agora a tarde a febre parece que foi embora, e me animei a fazer esta justificativa.

Desejo a todos um bom feriadão, com bom tempo e muitos peixes. Quanto a mim, permanecerei no estaleiro.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Reunião das Quintas-Feiras II - Aniversário do Deco


Nesta Quinta Feira última, no Bar do Pezão, no Principado de Stella Maris, comemoramos o aniversário do colega pescador André Loureiro, ou melhor, Deco Loureiro.

Mesmo estando afogado com o trabalho, dei uma passadinha por lá, que seria rápida, mas não tive como resistir a boa companhia e acabei demorando.

Presentes, da direita para a esquerda, só para contrariar, o Pernambuco, Joel, Felipe, Jaime, César Bigode, Ruy (da Sandália Rosa), David, Deco e eu.

Chova, faça sol, lua, inverno, verão, primavera ou outono, esta turma não deixa de se reunir às quintas-feiras para falar de pescarias e tomar umas cervejas. Sempre que posso, estou por lá.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pescaria no Buraco do Padre - "Boca" da noite


Neste domingo acordei tarde, reflexo da festa de formatura de sexta feira e de uma emergência que tive que atender no sábado e que durou quase o dia todo.

Como sabia que o Joel estaria pescando na antiga Barraca Caporal, aqui em Stella Maris, dei uma passada por lá e encontrei ele, Índio, Pernambuco e Dona Preta. Joel falou-me que estavam ali desde de cedo, sem nenhuma ação, a exceção de uma chumbrega na "espuminha" e que não tinha peixes melhores. Perguntei se Dona Preta tinha capturado algum peixe e Pernambuco disse que não, então acreditei que não tinha peixes mesmo. :-)

Resolvi então que iria ao Buraco do Padre, na virada da maré, por volta das 16h00. Foi o que fiz e fiquei das 16h30min até as 17:50 sem nenhuma ação. O mar estava "virado", mas menos que pela manhã.

Pescava com duas varas e me concentrava na que estava lançada mais longe, após a arrebentação, foi quando já no lusco-fusco notei que a vara que estava lançada próximo estava com a linha folgada. Fui enrolando com o molinete bem aberto para não ter uma surpresa e só nos metros finais senti o peixe: o "barbudão" (parati) da foto abaixo, com 35 cm. O maior que já peguei.
Lancei novamente, mas continuei de olho na vara que estava mais longe. Cerca de 15 minutos depois vi a vara que estava mais perto "bater" e foi esse pirambú (sargo de beiço).
Tive que iluminar com a lanterna de boné para poder fotografar.

A noite caiu de vez e coloquei o molinete no saco e fui para casa com o firme propósito de fazer ainda esta semana uma pescaria noturna.

domingo, 3 de abril de 2011

Bitelos no Principado de Stella Maris II

Hoje recebi do Ricardo Carvalho relato de sua pescaria ontem junto com o Roberto Cenoura, Kesso Xaréu e o pai dele, uma ótima turma, quando capturou o "bagrão" da foto abaixo.
Pela foto, eles pescaram na antiga Barraca 64, limite entre Stella Maris e Flamengo e o segundo "point" do César Bigode. Segue o relato:

"Grande Milton!!!

Como estão as pescarias?

Passei só pra contar minha última.

Sabe aquelas pescarias que nunca saem? Pois é, dessa vez saiu.

Saiu a turma, Kesso (xaréu) o pai dele, Roberto (cenoura) e eu.

Resolvemos ir para Stella, saímos por volta do meio dia e quando chegamos na praia que Kesso queria, já haviam umas 4 pessoas, entre elas bigode ( que eu não conhecia). Kesso fez breve levantamento do local e soube que em aleluia estava melhor, então seguimos pra lé.

Quando chegamos em aleluia, Kesso não conseguiu localizar o lugar exato, como tiraram as barracas, ele perdeu o ponto de referência.

Mas ele achou que estava no lugar certo, então arrumamos tudo e linha na água.

O mar estava batendo muito, muito mesmo, puxando demais, mas estava sem vento e não tinha sargaço.

Ficamos batendo linha até Kesso prender uma parada a ponto de ter que partir. Ele disse que tinha enterrado na areia, mas eu desconfiei e perguntei se ali não tinha pedra.

Continuamos sem bater absolutamente nada, até que o pai dele, Roberto, Sugeriu que fossemos mais pra o nosso lado direito. Aceitamos o conselho e começamos a arremessar lá.

Continuou na mesma, pior eu também prendi uma parada e tive que partir e disse a eles " aqui tem pedra" .mesmo assim continuamos sem bater nada, até Kesso entregar os pontos e desarmar o material, foi quando Roberto, viu uma leve batida na minha vara. A maré estava puxando muito, confesso que não percebi e comecei a recolher, e ai senti a leve batida na linha, vim trazendo devagar com medo das ondas mas tava vindo.

Ainda não sabíamos o que era, kesso então veio pra a beira pra ajudar mas quando chegou na espuma, e vimos o que era, ele preferiu não arriscar. Colocamos o bicho na areia.

Valeu a emoção.

Seguem anexas as fotos.

Abraços,"

Parabéns Ricardo, um belo peixe.