sexta-feira, 31 de julho de 2009

Anzol OffSet

Pescando hoje com o Jair (Dos Bitelos) e Fabian em Porto Sauípe tivemos um verdadeiro pampo´s day. Só saía pampinhos (aratubaias) e o maior não chegava às 200 gramas, para desespero do Fabian, que apesar de ter capturado muitos peixes queria a todo custo um "troféu".

De repente parou tudo. Ninguém pegava nada, foi quando minha vara deu uma boa "batida" e fui alertado pelo Fabian e Jair. Foi o maior pampo do dia, com 550 gramas. Foi capturado justamente com um anzol offset, que era o diferencial em relação ao que todos estavam utilizando.


Mas o que é um anzol offset?

É um anzol usado para pesca de blackbass, peixe esportivo de água doce, comparado ao tucunaré, com minhocas e criaturas (sapos, salamandras) artificiais. Acima, a direita, uma foto de uma minhoca iscada com esse tipo de anzol (foto do site tucuna.com.br) para pesca do matrinchã.

E qual a vantagem de usá-lo na pesca de praia?

A maior vantagem é a apresentação da isca e a facilidade de amarração da isca de pititinga (manjuba) ou outro peixe do mesmo tamanho, pois você passa o anzol pelo olho e depois próximo a nadadeira caudal. A amarração com o elastricot fica fácil e rápida, permintindo vigorosos arremessos.

Uma coisa que me deixa surpreso é que mesmo pequenos peixes também são fisgados pelo anzol. Veja clicando aqui.

Desde que comecei a usar o anzol offset, a cerca de 5 meses, eu amarguei um "sapato" só uma vez.

Infelizmente o anzol tipo offset não é encontrados em Salvador e a saída é comprá-lo na NET. Compre o de menor tamanho possível e use com a pititinga de maior tamanho possível (a chamada "pititinga boca de galo").

A numeração é invertida, o que significa que o de menor tamanho é o de número 4, o de tamanho médio é o de número 1 e o maior anzol é o de número 3/0.


Breve posto com fazer uma "parada" (chicote) com esse anzol.




quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fabricando Chumbadas Para Surfcasting IV

Corrigindo a forma da chumbada
(continuação dos posts dos dias 22, 23 e 24/07)

Publicação conjunta com o Blog Diga Ai Meu Peixe, do Clupesal

Hoje fabriquei 20 chumbadas de 125 gramas, a maioria para os amigos. Como tenho quatro formas, já que uma quinta caiu e quebrou, foram cinco formadas.

Nunca tinha usado as formas de gesso quatro vezes consecutivas em pouco menos de uma hora e acredito que devido a esse uso intenso houve perda de humidade do gesso e pareceram fissuras nos vertices das pirâmides o que me obrigou a envolvêlas com fita silvertape (vide foto). Fiz mais uma fornada , a quinta, e não teve problema algum.



Para fazer as novas chumbadas usei o chumbo de algumas chumbadas velhas o que gerou uma grande quantidade de sobrenadandes (arames) no chumbo derretido a qual tirei com uma colher.

Fiz um filminho mostrando o chumbo derretido, as formas e o sobrenadante.



Clique aqui para ir ao primeiro post desse tema.





quarta-feira, 29 de julho de 2009

Elasticidade da Linha X Ação da Vara

Quando estamos pescando é comum termos casos de apenas sabermos que tem um peixe fisgado apenas quando vamos recolher a linha.

Para entender um dos motivos pelo qual isso acontece é necessário conhecer dois conceitos em pesca de praia:
  1. Ação da vara de pesca
  2. Elasticidade da linha
A ação da vara pode ser lenta, média, ou rápida. Uma vara lenta é o que chamamos de uma "vara mole", ela é bem flexível. Já uma vara rápida é bem "dura" e verga apenas a ponta. Veja o quadro abaixo.



O quadro acima veio do livro NOÇÕES GERAIS DE PESCA DE ARREMESSO, ZILLING editora, Brasil, 1997, da autoria de Sílvio Fukumoto, livro que é a referência brasileira em pesca de praia.

Já a elasticidade da linha pode ser definida em maior ou menor a depender do acréscimo de comprimento que esta tenha por unidade de medida quando submetida a um mesmo esforço. Uma linha elástica aumentará bastante o seu comprimento quando submetida a esforços.

Mas voltando ao fato do peixe "bater" e a gente não "ver", isso ocorre normalmente quando o pescador mais desatento faz uma mistura de uma vara de ação rápida com uma linha muito elástica e ainda por cima lança longe. Se entra um peixe pequeno, não muito brigador, como um barbudinho (parati barbudo), fique certo que se não viu a primeira batida não saberá que tem peixe na linha senão quando recolher.

Uma vara lenta com uma linha muito elástica também só se justifica se o objetivo são grandes exemplares ou peixes de "boca mole", quando a elasticidade ajuda a ação da vara. Se você está pescando em torneios de pesca, o casamento da ação da vara com elasticidade da linha tem que ser perfeito.

Se você quer sentir o peixe na primeira beliscada, use uma vara lenta com uma linha de baixa elasticidade ou linha multifilamento. lembre-se também que qualquer onda ou deslocamento da chumbada no leito marinho será acusado na vara. Dá para sentir até o peixe rondando a isca. :-)

Se você está buscando grandes peixes, mas tem que lançar muito longe, use uma linha fina bem elástica e uma vara de ação rápida. Ou então use linha multifilamento, o que lhe permitirá uma resistência no minimo duas vezes superior a uma linha de monofilamento do mesmo diâmetro.

São exemplos de varas de ação lenta as DAM Emotion e Tacom, e rápidas as Killer e Coral.
Linhas muito elásticas são a MAX da Dayama e Grylon e pouco elásticas a Red Spider e as de multifilamentos, essa última com a elasticidade próximo do zero.


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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Torneio de Pesca de Praia

Minha primeira participação em um torneio de pesca aconteceu em novembro de 2006, na terceira etapa do Torneio Individual do Clupesal naquele ano.

Nunca até então tinha participado de um torneio de pesca e saímos eu e o Epaminondas daqui de Salvador rumo a Barra do Itariri receosos de como seria nossa recepção.

Não conhecíamos ninguém do Clupesal e tínhamos feito a inscrição pela Internet no dia anterior. Tínhamos dúvidas quanto ao material e isca, camarão e pititinga, que levavámos.

Fomos direto para a pousada recomendada no site e ai veio a surpresa: nos apresentamos e tivemos uma ótima recepção pelos pescadores já hospedados, Mário, Marlon, Aloysio e Mirian e Seu Belo. O ambiente é "bem família" e ficamos à vontade. Rapidamente fomos integrados ao grupo e à noite jantamos juntos e fizemos a preparação para o dia seguinte, verdadeiro ritual de preparação de varas, paradas, fincadores e etc.

Nessa preparação reparei que o meu material comparativamente com os demais era considerado "pesado" e ganhei do Marlon um pacote de anzóis Akita 4, que não consegui empatar de tão miúdo. Ele empatou para mim.

Acordamos cedo e fomos para o local de concentração.

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Em seguida no horário marcado, houve o sorteio.
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E agora no setor sorteado
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Depois veio a pesagem e a premiação
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Neste dia eu amarguei um tremendo "sapato" e não peguei nada. Também pudera, por ter visto tanto material leve, fiquei "tocado", e diminui meu material.

Já na etapa seguinte, a IV etapa, também em Itariri, pesquei como pesco normalmente e fiquei em primeiro lugar. Duvida, veja aqui: http://www.clupesal.com.br/3torneio_individual.htm

Ficam as dicas
  1. Conheça o regulamento
  2. Se tem dúvidas, pergunte. O pescador de praia é sempre gentil, atencioso e pro-ativo.
  3. Respeite os horários e chegue sempre que possível mais cedo.
  4. Pesque como você normalmente pesca, não invente e respeite o regulamento
  5. Não compare seu material com o dos outros e vá verificando a adequação dele à medida que for pescando. O material mais caro não significa que pegará mais peixes. Lembre-se que todos são iguais perante os peixes.
  6. Não invada o setor alheio. Se sua linha passou do limite de seu setor, recolha imediatamente.
  7. Ao encerrar a pesca, recolha sua bandeira e seu lixo.
  8. Corte rente com um alicate os ferrões de bagres e arraias, para não machucar o colega que irá pesar (poderá ser você).
  9. Participe da pesagem e da premiação. Ajude sempre que possível.
obs. As fotos mostram mesmos eventos em torneios diferentes

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domingo, 26 de julho de 2009

Vara de Pesca Badogue (ou atiradeira)

A gente encontra cada uma!!!

No site Instructables.com tem uma seção DIY (Do It Yourself) - Faça Você Mesmo - e lá estão instruções para a construção desse artefato.

Se você pesca de arremesso e não gosta de arremessar, seus problemas se acabaram: a vara de carretilha usando um molinete com um badogue, também chamado de estilingue ou atiradeira, é a solução.

Não deixe de fazer o seu "Line Thrower" (atirador de linha) :-)


Line thrower - More DIY How To Projects

Torneio de Pesca de Feliz Deserto II

Você já imaginou um torneio de pesca que ocupe 6 quilomêtros de praia com 600 competidores divididos em 200 equipes?
(clique nas fotos para ampliar)
Assim é a Gincana de Pesca do Festival do Maçunim (que é o nosso marisco chumbinho), na cidade de Feliz Deserto em Alagoas, a 460 km de Salvador.

A Participação do CLUPESAL nessa gincana tem sido sempre expressiva, alcançando posições entre os dez primeiros. Em 2008 tivemos a Equipe Feminina Clupesal As Poderosas, de Val, Rose e Solange, em terceiro lugar com prêmio de R$ 1.500,00. Vejam abaixo as fotos.

(clique nas fotos para ampliar)
Também em 2008 ficaram em 8º a Equipe Clupesal Mandurão, com André, Marília, Felipe e Guilardo como técnico, e em 9º a Equipe Clupesal Azul, com Ervin, Mário e Marlon.

Minha Participação foi com a Equipe Clupesal Nosso Sonho, com o Paulo Bodan e o Glaydson e ficamos e 57º lugar.

Várias equipes ficaram "de sapateiro" e quem ganhou o Fiat Mille apostou na barra pesada

Em 2007, a Equipe Clupesal Mandurão conquistou o primeiro lugar na quantidade de peixes e o sétimo na classificação geral.
(clique nas fotos para ampliar)

veja o post anterior clicando aqui.





sábado, 25 de julho de 2009

Torneio de Pesca de Feliz Deserto - R$ 40 mil em prêmios

Festival do Maçunim

Tenho certeza que você conhece o maçunin, um molusco bivalve, mas por um dos seguintes nomes: “berbigão”, “papa-fumo”, “samanguaiá”, “chumbinho”, “vôngole” ou “marisco pedra”.

Recebi do Júnior, do CLUPESAL e da Comunidade Pesca de Praia, o material de divulgação do Torneio de Pesca de Feliz Deserto, Alagoas, evento do XVI Festival do Maçunim.

O CLUPESAL tem se destacado nesse torneio, também chamado de gincana, através da participação de seus membros formando diversas equipes.

A região é muito bonita, o povo é agradável e hospitaleiro e a viagem de Salvador para lá é muito tranquila, em boas estradas e se seu carro é movido a GNV não há problemas pois existem postos em todo o percurso.

Nos próximos dias farei alguns posts à respeito e deixarei um link permanente no Blog para o cartaz.

(clique na imagem para ampliar)


sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fabricando Chumbadas Para Surfcasting III

Chumbadas FQ (Fundo de Quintal)
(continuação dos posts dos dias 22 e 23/07)

Publicação conjunta com o Blog Diga Ai Meu Peixe, do Clupesal

Finalmente partimos para “encher as formas”. Mas antes cabem considerações a respeito do trabalho de fundição de chumbo. É MUITO PERIGOSO.

A primeira vez que tentei encher as formas usei a cozinha de casa que é bem ventilada, mas os vapores tomaram a casa toda e tivemos que sair de casa. É muito desagradável o cheiro e uma exposição aos vapores de chumbo, mesmo que não muito prolongada, poucos minutos em vários dias seguidos, leva a uma doença chamada saturnismo, que é a intoxicação por chumbo. Saiba mais a respeito clicando aqui.

Outros cuidados: use calças e sapatos, camisa de manga longa, óculos de proteção, boné, luvas de raspa de couro e principalmente uma máscara com filtro HEPA ou máscara médica N95, tipo “bico de pato” (R$2,70 nas casas que vendem equipamentos cirúrgicos).

Derreta o chumbo ao ar livre, em local ventilado, sem pessoas ao redor. Evite contado do chumbo com água. EVITE MESMO!!! Chumbo derretido despejado sobre água faz o chumbo espirrar para todo lado e pode causar queimaduras terríveis, pois o chumbo está em uma temperatura de quase 400 graus Celsius.

Lembre-se que mesmo com máscara e vestido (poros tapados) seu contato com os vapores deve ser o mínimo possível. Lembre-se que você está por sua conta e risco. Não temos responsabilidades. Se tiver dúvidas não faça, compre pronto! A responsabilidade é todo sua.

As formas têm que estar 100% livres de umidade. Se tiver pouca umidade, quando o chumbo derretido for derramado na forma ele irá apenas borbulhar, se tiver um pouco mais de umidade vai espirrar chumbo para todo lado. Deixe as formas pelo menos um dia expostas ao sol, para secarem totalmente antes de usar ou as aqueçam levemente em um forno.

A panela que usei custou R$ 12,00 e tem revestimento em teflon (acho que é um teflon genérico). Cerca de 650 gramas de chumbo foram derretidos em cerca de 10 minutos usando um fogareiro de camping. O resto de chumbo que fica nas laterais sai facilmente. O chumbo que fica no fundo da panela deixei lá para não estragar o revestimento em teflon da panela.

A primeira leva de chumbo derretido foi de velhas chumbadas. Colocadas na panela no fundo do quintal, dai a origem do nome Chumbada FQ (Fundo de Quintal), e aquecidas por um fogareiro de camping, em 15 minutos começaram a derreter.

Despejei o chumbo derretido nas formas e aguardei dez minutos para desformar. Para retirar da forma, bastou puxar com um alicate pela girador.
Para ter certeza da conformidade com o projeto, pesamos a chumbada em uma balança de precisão (precisa trocar por outra), e o peso bateu legal.
Agora é aproveitar. Ha, sim, ia esquecendo: fiz também uma chumbada master de 85 gramas. Veja a foto abaixo. Clique aqui para ir ao início.


quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fabricando Chumbadas Para Surfcasting II

Chumbadas FQ (Fundo de Quintal)
(continuação do post do dia 22/07)

Publicação conjunta com o Blog Diga Ai Meu Peixe, do Clupesal

De posse da chumbada padrão em durepóxi, passamos a executar a forma, ou molde, propriamente dita.

Pensamos em usar massa plástica automotiva do tipo POLY para confeccionar as formas, mas como queríamos pelo menos cinco formas ficaria muito caro.

Usamos então, orientados por um amigo protético, o gesso pedra marca Troquel Quatro, fabricado pela Polidental, utilizado em trabalhos de moldes para próteses dentárias. Ele tem a trabalhabilidade e a resistência mecânica e a altas temperaturas necessárias. Custa cerca de R$ 12,00 o quilo. Gastamos dois quilos para cinco formas.


Para fazer as formas propriamente ditas preparamos a pasta de gesso e colocamos a chumbada padrão colada com cola de contato no fundo de uma caneca plástica (vide foto).

Ai cabe um lembrete: quando fizer a mistura do gesso com a água, faça uma mistura mais fluida que o recomendado, cerca de 20% a mais de água, e vá acrescentando o pó aos poucos e mexendo sem bater, para que bolhas de ar não sejam incorporadas à mistura. Se achou fazer isso difícil, lembro que o outro modo é fazer a mistura sem criar bolhas de ar é misturando à vácuo, como os profissionais. Caso sua mistura fique com muito ar incorporado seu molde, ou forma, ficará cheio de falhas e de bolhas.

Untamos (lambuzamos) então a caneca e chumbada padrão com vaselina sólida, mas pode ser qualquer coisa que não permita ao gesso grudar na forma, e despejamos a massa de gesso na caneca. A vaselina tem que ser espalhada bem fina e uniformemente. Tem que despejar a massa aos poucos, dando batidinhas na caneca para retirar as bolhas de ar. Aguardamos duas horas, desformamos e obtivemos a forma (molde) da foto abaixo.
Na foto abaixo, no centro das formas (moldes) já prontas estão os arames de fixação do girador o qual está envolto em fita crepe para não “baixar” quando o chumbo líquido for despejado na forma. Note que tanto o arame quanto o girador são de aço inox para evitar uma reação entre metais (pilha galvânica), ocasionando posterior quebra do arame. O arame está fixado na parede interna da forma em um furo feito com furadeira e broca de 0,7mm.


Clique aqui para continuação desse post.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Fabricando Chumbadas Para Surfcasting

Chumbadas FQ (Fundo de Quintal)

Publicação conjunta com o Blog Diga Ai Meu Peixe, do Clupesal

Descontentes com as chumbadas piramidais de base triangular existentes no mercado de Salvador, o Marcelo Lima, Deco Loureiro e eu resolvemos juntar esforços para confeccionar chumbadas desse tipo que nos atendessem quanto aos requisitos de peso, forma, quantidade e simetria.

Quando você faz a opção de uso por uma chumbada de seção triangular ou piramidal em detrimento a uma chumbada tipo gota, míssil ou esfera, você já sabe que está perdendo alguns metros no lançamento, mas está ganhando em fixação. Para que sua perda de distância seja mínima, é imperativo que a chumbada tenha peso e forma ideais, ou seja, que seja bem simétrica e lisa.

As chumbadas desse tipo encontradas no mercado têm peso padrão de 50 em 50 gramas e variam até cerca de 10 gramas para mais ou para menos e normalmente são disformes e assimétricas. Uma chumbada de 125 gramas, que consideramos ideal para a pesca tipo barra pesada ou barra média, não é encontrada no mercado de artigos de pesca em Salvador.

Como nossa intenção é sempre compartilhar informações, segue o relato de nossa experiência na fabricação de chumbada.

Para dimensionar a chumbada padrão foi criado uma planilha em EXCEL onde se coloca a altura da chumbada e a dimensão do lado do triangulo eqüilátero e temos como resposta o peso da chumbada. Ou seja, é um cálculo automatizado do peso baseado na densidade do chumbo. Clique aqui para baixar o arquivo.


De posse das dimensões que irão gerar a chumbada com o peso que queremos, passamos para a criação da “chumbada padrão”, ou "chumbada Máster", que servirá para gerar os moldes.

Recortamos em chapa de PVC oriunda de um classificador (pasta de papeis), três triângulos com a base de 41 mm e altura de 46 mm, medidas oriundas das colunas A e B da planilha acima.

Pegamos esses três triângulos e unimos com esparadrapo, ou silver tape. A foto ao lado mostra como fica a forma já montada com esparadrapo.





Depois de montada a forma, untamos internamente a forma com vaselina sólida e enchemos com Durepóxi.

Para encher com o Durepóxi, faça pequenas esferas de Durepóxi e vá pressionando para dentro da forma de um jeito que a preencha sem esbojar.

Deixamos endurecer e desformamos, depois lixamos e obtivemos então a chumbada padrão ao lado. O parafuso foi colocado para permitir a retirada sem estragar a forma de chapa de PVC.

E está pronta a chumbada máster. Se fosse de chumbo e não de Durepóxi, pesaria 125 gramas.

Clique aqui para a continuação desse post



terça-feira, 21 de julho de 2009

Paiceiro Célio, Sons of the Beach Fishing Team

Não escrevi errado, não. Célio é o meu Paiceiro de pesca, uma mistura de Pai com Parceiro.

Conheci Célio em 1998 através do Amorin (aquele do xaréu de 12 quilos, do post do dia 17/07) e só depois fiquei sabendo que ele era irmão de um vizinho. O que me chamou a atenção é que nada o perturba quando pesca, sempre de bom humor e disposto a ajudar e ensinar. Nem os "pentelhos" de beira de praia o tiram do sério.


Célio tem 84 anos e a maioria das dicas de pesca de praia foram passadas a mim por ele. É dele também o projeto dos fincadores de varas (secretárias) de alumínio com PVC.

Com ele faço a Equipe de Pesca Sons of the Beach, ou Filhos da Praia, cujo logo está ao lado.

Nossa dupla é detentora do récorde de pesca do peixe gato, no Clube de Pesca Salvador - Clupesal - com 85 gramas. :-)











segunda-feira, 20 de julho de 2009

Informações sobre chuvas em Salvador

Horário de chuvas em Salvador

Você sabia que em Salvador, notadamente na área de Itapuã e Stella Maris, as chuvas ocorrem a noite e no início da manhã?

Que nos horários entre 12 e 13 horas e 18 e 19 horas praticamente não chove?

Que as chuvas mais intensas ocorrem pela manhã, entre 5 e 6 horas e 8 e 9 horas?

É o que diz o trabalho realizado por professores e doutores em metereologia no trabalho VARIABILIDADE SAZONAL E HORÁRIA DA CHUVA NA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA por Maria Regina da Silva Aragão; Aldinete Bezerra Barreto; Magaly de Fatima Correia; Heráclio Alves de Araújo.

Você pode acessar o trabalho na íntegra clicando aqui.

Clique na figura para ampliar



domingo, 19 de julho de 2009

Trocando Passadores Para Low Rider VII

O domingo até que amanheceu com sol aqui no Principado de Stella Maris, apesar de ter chovido toda anoite do sábado para domingo.

Até preparei o equipamento e ia convidar o Célio para irmos ao Flamengo, mas as nuvens escuras a nordeste me fizeram desistir. E a partir das oito horas a chuva caiu.

Bolas, estou de sobreaviso do trabalho e vou ter que ficar "ligado" no celular mesmo. Não ia ter traquilidade. E vai chover. Lembrei-me da fábula a Raposa e as Uvas, de Esopo, e reconsiderei.

Preparei-me então para aplicar a segunda demão de resina na vara Coral, já que na última pescaria tive a confirmação do acerto da distribuição dos passadores Low Rider.

Separei o material necessário (vide foto) e comecei lixando levemente a resina antiga e aparando as pontas das linhas de amarração que ficaram para fora. Depois de lixado, aparado as pontas (fiapos) de linha, limpei toda a resina aplicada na primeira demão e agora levemente lixada,com algodão e álcool para permitir uma boa aderência da nova camada de resina.

Misturei a resina e fui aplicando e girando com a mão, enquanto com uma pequena espátula plástica distribuía a resina uniformemente. O trabalho com a espátula tem que ser de leve, tocando apenas a superfície da resina, senão causará feridas na resina e ficará parecido com a primeira aplicação (primeira demão). Essa segunda demão é , além de um reforço, o acabamento estético.

Como a resina endurece muito rápido, secando totalmente em quinze minutos, misturei pequenas quantidades, apenas o suficiente para nos passadores grandes fazer um lado de cada vez. No caso dos passadores pequenos, do número 12 para baixo, fiz a quantidade de resina apenas para um passador (os dois lados) por vez.

Trabalho concluído. Certamente um especialista em customização, como o Anselmo, faria bem melhor esteticamente, mas o prazer de eu mesmo ter feito é insuperável. A próxima vara a receber o Low Rider é a Killer. Já disparei a compra dos passadores. O resultado e a comparação entre uma demão e duas demãos estão na foto à seguir. Clique na foto para vê-la em alta resolução.

Clique aqui para ir para o post inicial.



sábado, 18 de julho de 2009

Carretilha de Perfil Baixo Para Surfcasting


Desde que tive o prazer de usar uma carretilha venho procurando a carretilha ideal para a pesca de praia.

Fiquei maravilhado com o uso do equipamento, a carretilha, e minhas maiores restrições ficaram todas apenas associadas a velocidade de recolhimento da linha. Clique aqui para ver os posts dos dias 22/06, 24/06 e 26/06










Tenho desde então procurado a carretilha ideal para uso no surfcasting e estava sempre pensando em uma carretilha de perfil alto, também chamado de perfil redondo, pois as de perfil baixo estão sempre associadas à pesca em rios e lagos.

As carretilhas maiores, que teoricamente recolheriam mais linha devido ao maior diâmetro do carretel, têm uma baixa relação, em torno de 4:1, ou seja, à cada volta na manivela o carretel gira quatro vezes. E não poderia ser diferente, pois seu uso é em pesca oceânica de peixes de bico ou outros grandes peixes de mar, ou de grandes peixes de couro em rios e lago, tais como o jaú, surubim, pirarara. Também são inadequadas para os longos arremessos necessários na pesca de praia.

Já as menores, com relações acima de 5:1, têm carreteis pequenos, de capacidade em torno de 150 metros de linha 0,35 mm. Ou seja apesar do maior número de voltas do carretel por uma volta na manivela, o carretel tem pequeno diâmetro e recolhe pouco linha.

Mas esta daqui é perfeita e ainda por cima é de perfil baixo. É a carretilha da Abu Garcia, a Ambassadeur Revo Toro.

A cada volta da manivela, a beleza da foto abaixo recolhe 78 cm de linha, e o seu carretel suporta 220 metros de linha 0,40. Comparativamente, a carretilha Marine Caster 400 5 bi, de perfil alto, que possuo, recolhe apenas 60 cm por volta de manivela e suporta 190 metros de linha 0,40. A beleza também vem com uma segunda manivela, parecida com a de molinetes. O preço nos Estados Unidos é de US$ 170.00.

Para acessar a página do representante da Abu Garcia no Brasil, com mais informações sobre a Revo Toro, clique aqui.