terça-feira, 30 de novembro de 2010

Carretilha Sumax Ocean 510L travando no arremesso

Comprei esta carretilha recentemente, clique aqui para ver, e no domingo tive três ocorrências de travamento da bobina (carretel) durante o arremesso e perdi três paradas (chicotes), clique aqui para ver.

Fiquei intrigado, pois já tinha usado ela antes sem problemas. Hoje, em casa, com calma, descobri o que está ocorrendo.

Diferentemente do molinete, no lançamento com carretilha não há trancos na linha. Você destrava o carretel (bobina) acionando um botão, segura a linha com o polegar, faz o arremesso com a vara e solta o polegar. O carretel, totalmente livre, gira enquanto a linha vai saindo, tracionado pela chumbada. Quando a chumbada toca na água, você deve imediatamente parar o carretel com o polegar, evitando que o ele gire quando não há mais saída de linha.

Se o carretel não for freiado e ficar girando em inércia após a chumbada ter parado, se formará então a "cabeleira" pois o carretel gira, mas a linha não sai.

Tão logo você efetua o lançamento, você inicia o recolhimento da linha para esticá-la e nesse momento, ao mover a manivela, o carretel volta a ser travado e o freio (drag) passa a atuar.

Pois bem, essa carretilha da Sumax, baseada em um modelo da conceituadíssima Abu Garcia, tem um grande diferencial para o mercado, além do preço, que é a manivela maior. Só uma manivela destas para Abu, custa o mesmo preço desta carretilha da Sumax.

Mas esta mesma manivela maior tem ocasionado problemas, talvez por não possuir um perfeito balanceamento entre a manícula (knob) e o contra-peso. Pelos testes que fiz aqui em casa, se durante o lançamento a manivela não estiver paralela à vara, o ato de arremessar faz com que a manivela se mova e o drag passe a atuar (travando o carretel), abruptamente, ocasionado o rompimento da linha e perda da parada (chicote). Veja nas fotos abaixo.

Se no lançamento a manivela estiver assim, o travamento abrupto não ocorre...


...mas se a manivela estiver assim, ou a 180º desta posição, o travamento abrupto ocorre.

Mas por qual motivo isto não estava ocorrendo antes?

Bem, até então toda pesca que fiz com ela, exceto nos testes iniciais, foram sem procurar atingir grandes distâncias. Como no domingo eu estava "soltando o braço", e sempre há um balanço quando a vara pára, passou a acontecer o problema.

Outra coisa que me deixa chateado é o descaso da Sumax. Recentemente uma vara sua top de linha foi lançada com o nome de "Revolition". Ao que tudo indica o nome seria REVOLUTION. E agora esta carretilha que foi anunciada pelos vendedores como possuindo uma relação de 5:1 enquanto na verdade é 4.2:1. "Era o que estava no site da Sumax", dizem. Eu não tenho certeza, pois esta informação não está mais lá.

E não pára por ai, na página da Sumax diz que a manivela tem tamanho ajustável, o que resolveria o presente problema pois a manivela ficaria balanceada, mas na verdade não há qualquer ajuste na manivela. Desta vez copiei a página do site da Sumax. Veja clicando aqui e em seguida clicando no desenho da carretilha "explodida".
Manivela que está no site como sendo das carretilhas Ocean Red e Gold. Compare com a verdadeira, acima.


INFORMAÇÃO INCLUÍDA em 26/06/2011

Recebi um comentário do colega FerSimon (veja abaixo) avisando que durante algum tempo no site da SUMAX tinha uma figura que constava a informação de que apesar da Ocean 500 com manivela a direita ter uma relação de 5:1, a mesma carretilha com a manivela a esquerda tem uma relação de 4.2:1. A Sumax deveria ter mantido a figura cujo link o FerSimon enviou no site, esclarecendo. Copiei a figura que estva no link enviado e estáa seguir.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Pescaria em Sauípe II

No domingo, fui junto com o Jair Dos Bitelos, Kesso Xaréu, Laís, Ricardo e Carol para Porto Sauípe.

Saímos do Shopping Litoral Norte as 05h30m e chegamos em Sauípe por volta da07h00min. Levei como iscas dois "cartuchos" de pititinga congelada, compradas no sábado, mas que praticamente não utilizei devido a excelente pititinga fresca levada pelo Ricardo. Ele acordou cedinho e foi comprar no Cristo, lá na Barra.


Logo que chegamos notamos que a maré puxava para a direita e já fomos logo colocando as chumbadas piramidais de base triangular, de 125 e 150 g. Se não funcionassem, teríamos que utilizar as chumbadas de garra, bem desconfortáveis. Mas não foram necessárias, já que as piramidais deram conta do recado, principalmente para mim que pescava com linha 0,26 e 0,31, menos sujeitas ao arraste da correnteza.

Passamos algum tempo sem pegar nada, mas quando começou foi um atrás do outro. O Ricardo, pescando com uma vara na "espuminha" e outra distante, cansou de pegar peixes. Eu peguei um "triplê" e ele logo em seguida, também.




Como a maiorida dos peixes eram bagres e barbudos (paratis) em torno das 100 gramas, fomos cuidadosamente soltando-os e levamos apenas os maiores. Trouxe para casa cinco barbudos grandes e hoje almocei dois deles. Nesses quinze últimos dias, apenas em três dias não almocei peixe que eu tenha pescado.

O Jair, pescando unicamente lá fora, em busca dos bitelos (para fazer jús ao apelido), "doou" ao Ricardo os peixes que pegou. Como ele buscava os grandes pampos, xaréus, arraias e cações, recusou-se a ser fotografado com peixes "tão pequenos".

Durante a pescaria quebrei um recorde: perdi 5 pernadas. Três delas por culpa da trava do carretel da carretilha Sumax 510L, que acionava sozinha durante o arremesso, uma por ter ficado presa na areia e outra devido a linha Maruri SS ter ficado puída por roçar nas pedras e partir em pleno arremesso, fazendo uma tremenda cabeleira. Eu estava lançando a 100 metros e não sabia que tinha pedras. Só soube disso hoje ao verificar em casa que parte da linha estava cheia de "dentinhos" (puída). Ainda não descobri o que aconteceu com a trava da Sumax.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pescaria em Itacimirim II - Pesca Noturna

No final da tarde de ontem fui a casa do Roberto Martins para uma pescaria planejada para entrar pela noite, em Itacimirim. Como ele está com uma casa para veraneio em um condomínio no local, deixamos o carro na casa e fomos a pé para a Praia da Espera.

Para que possamos ver a ponta da vara e a pernada (parada) a noite, no escuro, levamos alguns bastões de luz química. E nos demos mal.

Compradas há cerca de dois anos, tempo que eu pescava a noite aqui em casa pelo menos uma vez por semana, no verão, elas estragaram-se e apenas duas das que levamos funcionaram. Ficamos sem ver a chumbada ao recolher, um perigo ampliado ainda mais pelo tardar da lua, em minguante, a aparecer. Veja nas fotos abaixo a colocação do bastão na vara, com fita adesiva transparente, e o resultado.

Com a falha da maioria dos bastões luminosos, tivemos que encerrar a pescaria mais cedo, mas ainda assim pegamos vários peixes.

Quando iniciamos a pescaria a coisa não foi muito animadora, pois em cerca de meia hora só pegamos um carapicu, que virou isca, e um baiacu, que foi solto.











Mas depois começou a animar, com essa bicuda, peixe da família da barracuda, que deu uma boa batida e corrida.











E depois alguns dublês.
Alguns fatores, além das luzes químicas velhas, nos fizeram encerrar a pescaria mais cedo, dentre eles:
  • Levei o o botjião, a extensão do lampião a gás, mas deixei em casa o lampião, então não tínhamos luz permanente onde estava a isca e o material;
  • O Roberto estava com apenas a lanterna de boné, prática e confortável, mas limitada;
  • A pititinga que levei, atacada pela bicuda, tinha mais de três meses no freezer;
  • A esposa do Roberto ficou em casa sozinha, sendo esta a primeira noite na casa.
Pescaria noturna para ter sucesso, tem que ser bem planejada e executada, justamente o que NÃO fizemos. Mas mesmo assim, a bicuda e mais 7 outros peixes garantiram a fritada.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Circle Hook - O anzol estranho II

Em setembro de 2009 postei sobre o uso do anzol circle devido a uma série de coincidências, cujo ponto culminante foi a captura de um estranhíssimo peixe pelo pessoal do projeto Tamar da Base de Praia do Forte, clique aqui para ver.

Hoje deparei com um interessante vídeo com a conclusão da pesquisa sobre o o uso deste anzol, veja a seguir:

As tartarugas marinhas e a pescaria de espinhel de superfície from Projeto Tamar on Vimeo.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pescaria no Flamengo II - Usando a carretilha Abu Kalex 51

Roberto Martins passou aqui em casa para ajudar-me a instalar um farol de milha no jipe, mas como nos deparamos com algumas dificuldades que tinham que ser contornadas por um torneiro mecânico, largamos tudo e fomos pescar. Muito melhor.

O Roberto queria tabém mostrar-me sua mais recente aquisição, uma carretilha Abu Garcia KALEX 51, da qual participei na compra dando "pitacos" pedidos pelo Roberto.

Como não queria deixar de pegar peixes para termos a estréia da carretilha, fomos ao sagrado local de Pesca do Flamengo. Para mim é sagrado, pois lá foram espalhadas as cinzas do Paiceiro Célio, por sua esposa Sônia.
Embora não seja fabricada na Suécia, como a C4 6601, a Kalex nada deve a esta. A Kalex é muito bem construída, com ótimos materiais e na oportunidade de uso que tive revelou-se muito precisa e macia. Uma boa compra.

As características principais desta "jóinha" são:
  • Fabricada inteiramente em aço inóx, com manivela e estrela do freio em material parecido com o bronze;
  • Para uso em Água Salgada, também;
  • 5 rolamentos em aço inóx;
  • Relação de recolhimento de 5.9 : 1;
  • 185 metros de linha 0,35mm;
  • Mesmo tamanho e formato da famosa C4 5601, mas com um rolamento extra.
Ela também tem disponível no tamanho 61, com capacidade de 200 metros de linha 0,40, tal qual a Abu C4 6601, e podem ser encontradas na Pesca Pinheiros e no Rei da Pesca.

Voltando aos peixes, a pescaria, apesar da grande quantidade de sargaços (carretilhas e sargaços não se dão muito bem) e do vento forte, foi um sucesso e garantimos um bom almoço graças aos ataques das guaricemas e ubaranas às nossas iscas.
Na pescaria anterior o Roberto me disse que estava maravilhado com o uso da carretilha (já tinha usado uma Abu C4 que eu lhe emprestei) e que até então não tinha tido uma única "cabeleira". Eu expliquei a ele que a cabeleira só aconteceria quanto ele estivesse 100% confiante quanto ao domínio da "bichinha".

E não deu outra: após pegar dois dublês de guaricema e estar se "sentido o tal", pimba, na foto abaixo está a primeira "cabeleira" do Roberto Martins. Na verdade nem chega ser uma "cabeleira", talvez uma "peruquinha", pois desfizemos em menos de 30 segundos.

Com carretilha, a atenção tem que ser total e o chumbo tocou na água, temos que por o dedão, freiando o carretel.

Não canso de citar o que me disse um colega pescador no Orkut, na comunidade Pesca de Praia, do amigo Júnior, clique aqui para acessar: "A inércia é a mãe de todas as cabeleiras".

O Roberto enviou-me as fotos dos peixes que levou, já preparados para irem para a panela, mais de 1,5kg de guaricemas.
Os que levei foram almoçados hoje.

As fotos são minhas e do Roberto.

Blogs estão "bombando"

Como essa notícia obviamente não irá sair em jornais ou televisão, a menos que distorcida, posto aqui, pois se você está lendo é sinal que um Blog já lhe alcançou.

Deu no Olhar Digital:
Clique aqui para ler no "Olhar Digital"

Os blogs, quem diria, estão tendo o reconhecimento como veículos de comunicação, o que já acontece nos USA e Europa, como formadores de opinião e de contraponto aos meios de comunicação "usuais". Como apenas 11 pessoas controlam toda a imprensa brasileira, se eles se acertam e resolvem dizer que pescar é imoral, por exemplo, será imoral para todos os brasileiros.

Em casos assim, apenas os Blogs independentes se opõem. Não vale o Blog do Noblat, por exemplo, pago pela Globo, pois o que está lá escrito é o que o empresário "permitiu" ao Noblat escrever.



Pescaria em Sauípe

Em pleno dia de semana, fomos eu e o Roberto Martins, eu de férias e ele de folga, pescar em Porto Sauípe. Chegamos por volta das o9:00 e ficamos até as 16:00.

Nesta pescaria o Roberto usou pela primeira vez uma carretilha para surfcasting, só tinha usado antes em pesca embarcada (jig) e na espuminha, e saiu-se muito bem, inclusive pegando esta bela ubarana, que rendeu umas boas batidas e corridas.

Ele utilizou uma carretilha minha, uma Abu 6601 C4 com uma vara DAM Eclipse sem qualquer preparação para uso da carretilha e que funcionou muito bem. Ele não fez uma "cabeleira" sequer. Acho que teremos mais um apaixonado pelas carretilhas, pois ele já fez a encomenda de uma ao Rei da Pesca.
Pegamos diversos peixes, imagino que só de bagres eu deva ter soltado quase 15 e o Roberto outro tanto. Os dublês foram uma constante.
Soltamos também todos os peixes pequenos, como o o voraz roncador da foto abaixo, capturado com um "imenso" anzol unagui 15.
O maior peixe que peguei foi o bagre fidalgo abaixo.
Embora tenhamos ficado até as 16:00h, a última hora foi gasta tratando (limpando) os peixes que pegamos, e ainda assim capturamos mais quatro peixes neste período. Como fomos seletivos, levando principalmente os barbudinhos (paratis), aratubaias e pernas de moça (betara) e os bagres que se feriram e não pudemos soltá-los, levamos cerca de três quilos de peixes, isso já tratados (descamados e eviscerados).


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Diário de Torneio XII

No domingo tivemos em Sítio do Conde a realização da Quarta Etapa do Torneio de Duplas 2010 do Clupesal e duas palavras definem bem: Muitos Peixes.
Como tinha chegado de viagem com Lindinalva na sexta-feira, não fomos no sábado para o Sítio do Conde e sai de Salvador as 04:45 e cheguei a Pousada Hawai as 06:15. Viagem tranquila, sem paradas. Fui convidado a tomar café pelos simpaticíssimos proprietários da Pousada Hawai, Seu Edi e Dona Vilma, mas como algumas duplas já tinha se deslocado para o local de pescaria, agradeci e fui para a Praia do Curral Falso.

Viajei sozinho, pois o Marcelo, meu parceiro, estava em fazendo um concurso junto com a esposa e o Roberto e Rafael Martins, da dupla Martins Pescadores, que iriam comigo, também não foram devido ao aniversário da filha do Roberto no sábado. Os pescadores da Etapa foram os da foto abaixo.
Sete duplas, sendo que o Adelson e o Belo Júnior, devido aos problemas ortopédicos do André Barbosa e do Vicente, pescaram também sozinhos.

No total foram pescados cerca de 260 peixes que pesaram aproximadamente 28 quilos. Muitos peixes de qualidade, especialmente paratis e betaras. A Equipe Pernambuco, por sinal, até parecia escolher os peixes, todos de primeira.

O maior peixe foi pescado pela Equipe Barracuda, Deco e Joel, um pampo de 580 gramas, no pipocar do foguete de 10 minutos. Pegar o maior peixe nos últimos 10 minutos está virando rotina para esta dupla.

A maior quantidade foi para o Adelson, da Equipe Pena de Águia, 55 peixes, uma verdadeira "maquininha de pescar", mesmo sozinho. Foram tantos peixes que até o pescadores locais que estavam passando a rede nas extremidades das raias pararam para ver. Era um peixe atrás do outro. No total 6,030 quilos.

Incrivelmente empatados ficaram as Equipes Pena de Águia e Velas ao Mar, do Seu Belo e do Aloysio, com 6,030 Quilos. Foram, respectivamente, os primeiro e segundo colocados. Fiquei em último lugar segurando a lanterna para achar o caminho da subida.

Vejam as fotos, enviadas pelos irmão Lins, a simpática dupla da primeira foto abaixo.


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pesca de Praia de Luto



Faleceu esta tarde no Hospital Aeroporto por complicações cardíacas o grande pescador, trilheiro e aviador Paulo Bondan.

Entusiasta da pesca de praia, depois de "contagiado" pelo Álvaro Guimarães, juntamente com sua esposa Val, contagiava a todos com sua alegria e disposição. Pescamos juntos, na mesma equipe, em uma das edições da Gincana de Pesca de Feliz Deserto

Foi pescador pelo Clupesal e participava agora da TPI, Turma de Pescadores Independentes, de cujo site a foto ao lado foi obtida (veja na seção de links, ao lado)

O funeral será amanhã, dia 11/11/2010 no Cemitério Jardim da Saudade, as 11h00min.